Dicas para uma boa comunicação com pacientes e outros profissionais.
A evolução digital dos meios de comunicação estimula mudanças contínuas em nossos comportamentos, principalmente na maneira como atualmente interagimos. O acesso à informação e a facilidade na comunicação, que hoje compartilhamos, nem sempre contou com este cenário. Há poucos anos e nem faz tanto tempo assim, muitos de nós ainda usavam equipamentos e ferramentas, considerados modernos e tecnológicos, que atualmente são completamente obsoletos: o fax, o telegrama, o pager e até o SMS, que agora serve praticamente para avisos de bancos ou confirmações de consultas médicas.
É realmente incrível observar o potencial da progressão tecnológica que, ao nos trazer tantas possibilidades, consegue gerar mudanças nas dinâmicas de todas as nações. Rompe barreiras, otimiza processos e agiliza o nosso dia a dia, isso tudo é excelente, mas cabe aqui o alerta! Mesmo diante de tantas facilidades, a maneira como falamos e escrevemos ainda é requisito essencial para desenvolver uma boa comunicação.
Expressar-se bem e escrever com desempenho são fatores que reforçam a confiança e a credibilidade, seja no aspecto profissional ou pessoal. Preservar uma boa comunicação nem sempre significa “falar difícil” ou escolher palavras rebuscadas que dificultam a compreensão do receptor, ao contrário, é tornar a mensagem entendível, assertiva, cuidando de alguns critérios básicos para isso:
1- Contextualize
Por mais que seu raciocínio seja rápido e que determinada questão esteja completamente clara na sua mente, o receptor da mensagem nem sempre saberá do que se trata e mesmo que saiba, considere que ele talvez não esteja tratando do assunto naquele momento, então forneça todas as informações necessárias para que os pensamentos se alinhem. Faça uma introdução e relembre tópicos acordados anteriormente, assim você evitará erros de interpretação, ganhará tempo e terá êxito no andamento da questão.
2- Escolha a velocidade e tom adequados ao falar
Quando se trata de uma boa comunicação verbal, ser compreendido é igualmente importante e para que isso funcione, você deve ficar atento à velocidade e tom de suas palavras. Falar muito rápido compromete sua dicção e deixa as pessoas confusas, neste caso você provavelmente terá que expor suas ideias mais de uma vez. Falar muito devagar, ao contrário, pode deixar o receptor impaciente, irritado ou cansado e isso fará com que deixe de prestar atenção ao que é dito. O tom de voz também deve ser escolhido com cuidado para que não ocorram percepções equivocadas da mensagem, como: agressividade, desinteresse, insegurança e tantas outras.
É também importante um alerta à postura, uma vez sabendo que as expressões do corpo também compõem a mensagem, saiba que despertar sensações negativas no outro, ao expor ideias e opiniões, pode ser mais devastador do que favorável.
3- Evite abreviações na comunicação profissional
Os diálogos digitais, comuns nos dias de hoje por meio do WhatsApp, Messenger, Direct, imprimiram um novo modelo de comunicação nos usuários, uma linguagem abreviada, com gírias e siglas do universo online, onde é possível reduzir palavras ou frases inteiras em duas ou três letras: tmj (tamo junto), sqñ (só que não), rs (risos), bjs (beijos), mds (meu deus) e tantas outras. Antes de optar por expressões como estas, considere sua atividade profissional, seu tipo de relação com os clientes, fornecedores e colegas de trabalho. Para algumas situações prefira a comunicação padrão, clara e completa, sem abreviações.
4- Expressões incorretas e vícios de linguagem devem ser evitados
Desvios gramaticais que distorcem a manifestação do pensamento, desfavorecem e podem comprometer a sua comunicação. Ninguém está isento de erros, mas é muito importante, estar atento às expressões básicas, frases de uso comum, mas que ainda assim muita gente erra, por exemplo: tente substituir “estarei atendendo no próximo sábado” por “atenderei no próximo sábado”, ou “para maiores informações, ligue” por “para mais informações, ligue”, “nada haver” por “nada a ver”, “há sete anos atrás” por “sete anos atrás”, “fazem 5 anos” por “faz 5 anos”. A segunda opção de cada frase acima é a correta e a mais simples.
Estas e outras expressões que muitas pessoas usam de maneira equivocada, verbalmente ou por escrito, podem ser encontradas facilmente na internet, neste site.
Pesquise, aperfeiçoe seu vocabulário, suba a régua!
5- Cuidado com pontuações, plurais e concordâncias
Você tem muitos compromissos, várias atividades ao mesmo tempo, correria diária e quando precisa enviar um e-mail ou mensagem digita rapidamente e acaba se esquecendo de vírgulas, pontos, plurais ou coisas do tipo?
Isso não é bom, primeiro porque pode parecer que você não está dedicando sua atenção ao destinatário, pode também indicar indiferença, ou pior… transmitir falta de habilidades necessárias para redigir um texto corretamente.
Para evitar que isso ocorra, siga uma simples dica que sempre funciona, RELEIA a mensagem antes de enviar. Muitas vezes, ao redigirmos um texto, acabamos trocando expressões e palavras por outras que consideramos mais adequadas, ou então interrompemos nosso raciocínio em função de imprevistos do dia a dia e isso acaba prejudicando a concordância e estrutura do conteúdo, se ele não for conferido.
E se você acredita possuir um perfil que não facilita o seu desempenho com a língua portuguesa, saiba que esta não pode ser uma justificativa, todas as competências podem ser constantemente desenvolvidas e hoje, isso é facilmente possível!
Para começar, não seja conformado com seus “pontos fracos”, decida evoluir e vire o jogo, entenda que é você quem assume a gestão de suas habilidades.
Trace um plano de ação, dedique um período do dia para a sua capacitação, leia mais, busque por aulas ou e-books que você pode encontrar gratuitamente na internet, relacione-se mais com pessoas de vocabulário maduro, rico e espelhe-se!
Com poucos ajustes de rota e novas práticas, você conquistará grandes mudanças que refletirão positivamente em todos os aspectos da sua vida!
Até a próxima!
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